26 de dezembro de 2007

Aprendizagem da presença social

Como podemos compreender, os cursos em que a comunicação se baseia em mensagens escritas emitidas sobretudo de forma assíncrona, não devem ser negligenciadas os aspectos sociais, os quais, tal como propõem Johnson & Johnson (1994) em Rourke & Anderson (2000) devem ser incentivados e orientados. Aqueles autores referem que não nascemos a saber como interagir da melhor forma com os outros, essa faculdade para a comunicação interpessoal não aparece por magia. Por isso, aos estudantes deve ser ensinada a destreza social necessária que promova uma maior qualidade da colaboração. Os autores Johanse, Vallee & Spangler (1998) em Tu (2002), chegam a uma conclusão idêntica, consideram que a presença social pode ser cultivada, ou mesmo encorajada através de sessões preliminares de aprendizagem.

Conclui-se, que uma maior consciencialização das questões relacionadas com a CMC e, também, com o conceito de presença social, permite que os alunos promovam maiores níveis de interacção entre si, evidenciada pela participação nos fóruns de discussão, a qual se poderá reflectir numa aprendizagem mais efectiva.

Rourke , L., & Anderson, T. (2000). Exploring Social Communication in Computer Conferencing. Journal of Interactive Learning Research 13 (3), 259-275. Acedido em 15.01.2006: http://communitiesofinquiry.com/documents/Rourke_Exploring_Social_Communication.pdf

Tu, C-H (2002a). The Impacts of Text-based CMC on Online Social Presence. The Journal of Interactive Online Learning Volume 1, Number 2. Acedido em 02.03.2006: http://www.ncolr.org/jiol/issues/PDF/1.2.6.pdf

Tu, C-H. (2002b). The measurement of social presence in an online learning environment. International Journal on E-Learning, 1(2), 34-45. Acedido: 02.03.2006: http://www.aace.org/dl/files/IJEL/IJEL1234.pdf

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